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Obesidade psicológica

  • jaquelinealvessz
  • 5 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

As dificuldades afetivas podem disparar, em pessoas sensíveis, alteração no comportamento alimentar. Elas passam a comer além do necessário ou até compulsivamente. O alimento substitui o afeto perdido e o indivíduo encontra certo alívio através de um excesso que "preenche" o vazio emocional. Pessoas ansiosas, depressivas e estressadas, que se sentem rejeitadas, sozinhas, que sofrem perdas ou passam por qualquer conflito emocional, como frustrações ou insatisfações, são as mais propensas a desenvolver a obesidade psicológica. Esses conflitos colaboram para que o individuo compense esses problemas aumentando o consumo de determinados alimentos altamente calóricos, como doces e principalmente o chocolate, que induz o organismo a secretar mais serotonina, hormônio que causa sensação de prazer e bem-estar.

O peso das emoções: equilíbrio mente e corpo para fazer as pazes com a balança, é fundamental estar em paz consigo mesmo. O tratamento adequado não envolve somente redução de peso, trata-se de uma mudança de comportamento que deve ocorrer de dentro para fora. Emagrecer é muito mais que fazer dietas, praticar exercícios e fazer uso de medicamentos. Consiste na firma disposição de modificar o estilo de vida. Uma educação gradual envolve mudanças de hábitos alimentares, estrutura emocional, e manutenção de um peso adequado.

O tratamento psicológico é fundamental, pois:

  1. Possibilita que o individuo se reestruture emocionalmente e aprenda a desenvolver recursos para lidar com suas questões, tornando-o mais reflexivo diante das dificuldades e na busca por soluções.

  2. Ajuda a superar conflitos emocionais.

  3. Colabora para ampliar a consciência sobre si mesmo e promove equilíbrio emocional.

  4. Detecta o ativador da ansiedade que leva a compulsão (o ato de comer é poderoso redutor da ansiedade) e entre outras coisas ajuda o indivíduo a aprender a lidar e a controlar o que o angustia, para não buscar refúgio na comida, pois tal mecanismo gera mais angústia, pela culpa.

Que possamos cuidar de nós mesmo, não só do corpo, mas também da mente e da alma. Não tenha vergonha de pedir ajudar se precisar, pedir ajuda é um ato de coragem.

Atreva-se a pedir ajuda!

Texto escrito pela psicóloga clínica Gina Strozzi


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© 2016 por Jaqueline Alves.

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